terça-feira, 21 de junho de 2022

Humor à primeira vista.

 

Ainda existe! Esse blog na verdade, resiste! Afinal, quem precisa de leitores? Ok, nesse caso, escritores também, mea culpa.

Antes tarde, passo por aqui apenas para registrar que mais uma vez aqueles “detalhezinhos de vida” permearam um dos meus dias, uma besteira qualquer, mas besteira daquelas que eu adoro. E que muita gente diz que só eu lembro/percebo/dou bola.

Alerta de conteúdo boomer! Avisados? 

Vou tentar não dar muitas voltas, mas não seria eu escrevendo se não explicasse um baita contexto, com texto.

Sempre gostei de baixar músicas engraçadas, talvez herança de ter conhecido Mamonas Assassinas aos 13 anos, por causa disso tenho uma playlist no Soundcloud chamada “Sonzeiras”, que poderia ser “Zoeiras”, lembro que baixei o app justamente por quê lá é mais fácil de achar as versões das músicas dos memes ou coisas que por vários motivos não podem tocar em outros lugares, entre essas músicas estão as da UDR - 666, que me foram sugeridas pelo próprio aplicativo. Para quem não conhece a UDR - 666, é uma dupla antiga de eletrofunk com letras bizarras, bizarras mesmo! Porém, muito engraçadas, sempre dou risada sozinho quando ouço.

Dito isso, também ando na onda dos podcasts, na real têm um tempo já, uns 3 anos, ouço muitos, dos mais variados tipos, história, esportes, notícias e claro, humor. Entre os de humor está um chamado Decrépitos. E é daí que veio minha sinapse do dia! Anos ouvindo o programa e não sabia que um dos integrantes era o vocalista da UDR - 666, mais precisamente, Rafael Mordente.

Toda essa volta para chegar no principal assunto do texto... nosso senso de humor nunca nos trai, pelo menos não o meu! E já tive várias provas disso, se têm algo que acho engraçado, ele se manifesta mesmo quando não percebo de onde vêm o gatilho da graça.

Outro exemplo: sempre gostei demais do programa Larica Total do Canal Brasil, acompanhava semanalmente, e confesso que por vezes ele até quase me convenceu de que pode ser legal cozinhar. Quase.

Alguns anos depois, numa indicação do Youtube, caí nos vídeos do Choque de Cultura, pirei, achei genial, a coisa mais engraçada que tinha visto em tempos! E, algum tempo depois em uma entrevista fiquei sabendo que os integrantes eram os caras que roteirizavam o Larica Total. Bingo! Humor reconhecido! 


E quando vemos quais são as referências ou a origem do humor das pessoas que produzem o que achamos engraçado, sempre está algo que você reconhece, no meu caso, galera que cresceu nos anos 90 lendo MAD, assistindo Beavis And Butthead, MTV, Chaves, Hermes & Renato, Casseta & Planeta, TV Pirata... a lista é longa!

Esse lance de “achar graça” talvez seja uma das coisas que mais diferencia uma geração da outra, talvez por isso eu não consiga achar graça no Tik Tok, mas rache o bico ouvindo Orgia de Traveco da UDR - 666. 





quinta-feira, 25 de junho de 2020

Senta que lá vem História!




Vou dar mais uma prova do poder da minha memória.
Seis da manhã. Como de costume meu rádio-relógio cantou, e eu já acordei rindo, devido à música que estava tocando: Mil corações, do Gian e Giovani.
Sempre dou um sorriso nostálgico quando escuto essa música, foi a última música que ouvi no estado do Mato Grosso do Sul, explico... essa música tocava exatamente quando o caminhão de mudança atravessava a ponte em Guaíra rumo a Cascavel.
Agora o que de fato me impressionou, e para confirmar,  fui pesquisar, isso ocorreu há praticamente exatos 22 anos. Dia 24/06/1998.
Como eu sei? Lembro que saímos na noite após o jogo Brasil 1 x 2 Noruega, na Copa da França. Tenho até fotos daqueles dias, com corneta da Copa.
Lembro inclusive que tinha duas ou três revistas Mad para ler na viagem, e dois chocolates Nescau para comer. As revistas esqueci no caminhão, ficaram de presente para o motorista.
Como eu faço para lembrar dessas coisas? Simples! Todo ano eu conto a mesma história!


sábado, 23 de maio de 2020

Se precisar sair...

       E aí gente, como vão de isolamento social? Confesso que para mim não mudou muita coisa, eu já não vejo praticamente ninguém até em dias normais...
     

terça-feira, 19 de maio de 2020

Dark, a melhor série do Netflix!

       Fala gente! Tudo certo?
       Em tempo de quarentena, tenho uma dica boa, caso você ainda não tenha visto!
       Dark! Na minha opinião, a melhor série do Netflix!
       Dá uma conferida no porquê eu acho isso!

sexta-feira, 15 de maio de 2020

Três pessoas

      Esses contadores, malditos contadores... Não não, não tô falando daquele profissional que mexe com números, tô falando dos contadores de visualizações, sejam quais forem, sempre nos fazem mal...
      Porém tem um que não está me fazendo mal, mas está me deixando intrigado... Fiquei meses sem postar aqui, mas desde que voltei a postar, tenho tido a média de três visualizações...
      Só queria saber: QUEM SÃO VOCÊS TRÊS QUE LEEM ESSA PÁGINA?? 
Comenta aí, please!

segunda-feira, 11 de maio de 2020

segunda-feira, 4 de maio de 2020

Obrigado Aldir Blanc!

     Que tristeza, hoje nos deixou o multi talentoso Aldir Blanc... devo a ele um pouquinho do meu diploma de pós graduação, e o Brasil deve a ele muito, pela resistência e perspicácia durante a Ditadura Militar... Descanse em paz Aldir!

domingo, 3 de maio de 2020

Escravidão romantizada?

     Alguns assuntos requerem atenção e sensibilidade maiores que outros, entre eles está a escravidão, porém, não é raro vermos peças de publicidade utilizando a escravidão de forma romantizada, no vídeo abaixo dou um exemplo disso.
     Chega mais! Dá uma olhada!
     Depois deixa o seu comentário ali embaixo!


     

sábado, 18 de novembro de 2017

Lá em cima do piano.

                                       

          Sal, Maitotoxina, açúcar, inveja, café, estricnina, cianeto, ciúmes, Batracotoxina, manga com leite, VX, chumbinho, Hemlock, mentira, gordura hidrogenada, miojo, arsênico, Zyclon B, Anthrax, Mostarda de enxofre, Polônio, Mercúrio, Oleandro, Sarin,  Aconite, Belladonna, Tetrodotoxina, sereno, Ricina, Maitotoxina, amor.
       Mata ou salva, o que importa é a dose.

domingo, 13 de agosto de 2017

Soube de nada.

Menina boba, apaixonada.
Sabe de nada.
Menino tolo, da vida virada.
Pensa que ela não sabe de nada.
Sabe de nada.
Sábio virado, pobre coitado.
Pensa enquanto não sabe de nada.
Tolo menino, apaixonado.
Sabe ela que ele não sabe de nada.



quarta-feira, 8 de março de 2017

Problemas com a Netflix...

A alguns dias venho tentando resolver um problema de cobrança indevida com a Netflix, a qual eles chamaram de "Débito teste", será que já não aconteceu com você?



terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Sabonete íntimo


Se tem uma coisa que eu gosto é tatuagem! Até por isso, tenho nove. A história que vou contar agora é sobre uma delas, a segunda que eu fiz, uma relativamente grande, que toma todo o meu ombro esquerdo.
Para quem não sabe, ou nunca percebeu, eu sou negão. Ou seja, tatuagem para aparecer no meu courinho tem que ser daquelas boas! Bem pintada! Nada de tracinhos delicados. Tinta preta com vontade! E como resultado, a cicatrização é mais dolorida até do que o momento de fazer a tattoo.
Eu sempre presto muita atenção às recomendações do tatuador, uso o plástico, a pomada, mesmo assim, sempre fica muito tempo sangrando, dolorido, sujando tudo.
Essa tatuagem já tinha com ela um quê de sofrimento especial, ela já estava sendo “pintada” pela segunda vez, eu havia pedido um help para meu amigo José, que depois fez cinco das minhas nove tatuagens, essa não era trabalho dele, e eu achava que ela não estava preta o suficiente, então um mês depois de feita, eu já decidi pintar tudo novamente, e quem já tem tattoo sabe, isso dói! Muito! Sério!
O José sempre faz as mesmas recomendações: “lave com água corrente fria, seque com pano limpo, passe uma fina camada de pomada e proteja com o plástico.”. Eu já sei de cor.
Sabendo de todas as recomendações, aquele belo dia, algumas horas depois de terminada a sessão de tatuagem, sangrando muito ainda, eu angustiado para lavar o ombro, entrei no chuveiro, já sabendo que seria muito ardido.
Já lá dentro do box, chuveiro aberto, avistei algo que me pareceu uma ótima ideia. Sabonete íntimo feminino!
Meu raciocínio... o negócio é feito para lavar uma parte ultra sensível, ultra delicada... deve ser bom para lavar tatuagem! E ainda deve deixar um cheirinho bom!
Coloquei na minha mão e passei na tatuagem. Rapaz... aquilo foi como ácido sulfúrico! Não, não era uma boa ideia.
Aquilo queimava! E eu sem poder esfregar porque a pele recém tatuada arde só de olhar pra ela, eu não podia sair correndo, afinal estava pelado (e não faria sentido). Eu estava desesperado, deixando a água correr no meu ombro, e me sentido o cara mais idiota do mundo.
Aqueles minutos pareceram horas, mas a ardência aos poucos foi passando, eu não sou escandaloso, mesmo em desespero, não gritei, xinguei ou coisa do tipo, afinal, a época eu era casado, e eu não passaria por esse ridículo diante da esposa, isso faria minha dignidade escorrer pelo ralo junto com a espuma do sabonete.

Me recuperei, me sequei, passei a fina camada de pomada, coloquei o plástico, saí do banheiro, quando passei pela minha ex-esposa eu só falei: “Nunca tatue a periquita”.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Mais vale um pássaro na mão do que dois voando?



Dia 30 de abril, saí de casa com mais dois amigos, destino: balada! Mas com um propósito: não beber e voltar cedo para casa, pois no dia seguinte tinha que estar acordado cedo para o tradicional torneio de futebol dos joalheiros, que acontece todo dia do trabalhador, 1º de Maio.
Não direi o nome dos amigos, mas basta citar que ambos são policiais hoje em dia, só para deixar no ar e refrescar a memória de quem sabe da história.
Baladinha rolando, e nós três perto da porta, braços cruzados, sem beber, só observando o movimento. Lá pelas tantas percebi uma guria olhando por cima do ombro, cutuquei na costela do meu amigo, por sinal, bem mais apessoado que eu (cara fazia sucesso na night!), e disse: “olha ali cara, aquela ali não para de olhar para você!”.
Ficamos cuidando para ver se era verdade, e ela realmente continuava a olhar em nossa direção, e também, chegando cada vez mais perto, juntamente com uma amiga.
Aquele ambiente de flerte, hora escuro, hora colorido. E já não tinha mais dúvida, ela estava “dando moral”. Mas comecei a prestar mais atenção, e cheguei a uma conclusão. Outra cutucada na costela: “cara, não é pra você não! É pra mim que ela está olhando!”.
E foi ficando evidente, era pra mim! Até que meus amigos resolveram ir embora, porquê iriam passar o feriado em suas respectivas cidades, as quais também não irei citar, não lembro se esse meu amigo já namorava nessa época, vai que eu queimo o rapaz né?
Eu, logicamente já não queria arredar pé, até porquê as meninas já estavam literalmente ao lado, até se esbarrando. Confesso que fiquei meio “de cara” pelo abandono do restante da “tropa”, não se deixa um soldado sozinho no campo de batalha. Mas enfim... “eu tava ali, ela também, ela também estava ali, tava parada e olhando para mim...”. Puxei papo. Aquele bem idiota de balada mesmo, que você pergunta algo, a pessoa não escuta, responde que sim, e você finge que entendeu, se esforçando para tentar se balançar no ritmo da música.
E assim foi, a essa altura eu já tinha bebido algumas cervejas para dar aquela coragem, e já não era tão cedo, ou seja, meus propósitos já tinham ido pelo ralo. Maaaaassss... “a mina tava na minha mano!”. Já tinham rolado alguns beijinhos, e já estávamos no meio da pista de dança, onde a luz pisca ainda mais, e se ouve e se enxerga ainda menos.
A noite se mostrava muito boa, afinal para um solteiro um dos grandes objetivos na balada é esse... “pegar” alguém. Mas é a partir daí que a coisa começou a ficar meio estranha, e a noite foi se tornando digna de lembrança mesmo após tantos anos.
No meio da pista, a menina me largou, e gritou no meu ouvido: “beija a minha amiga!”.
Rapaz... eu olhei a amiga, ela era ainda mais bonita! E não sei se já estava combinado, mas ela estava olhando para nós, e parecia estar de acordo! E eu? A R R E G U E I!
Isso mesmo, arreguei! Não beijei a outra não. Continuei no que já estava garantido, acho que é algo de personalidade, ou “bundamolismo” mesmo. Ditado bom pra usar nessa hora: “mais vale um pássaro na mão do que dois voando”.
Elas riram da minha cara, mas não foi algo que tenha me cortado da situação, logo a amiga encontrou um outro cara, e assim a noite seguiu. E inevitavelmente, já não era mais cedo, a madrugada já contava seus gatos pingados. Hora de ir embora.
Já do lado de fora, hora de garantir os contatinhos, em uma época pré Whatsapp, isso era importante. Percebi que as meninas precisavam de carona, assim como o rapaz que estava com a outra menina. E assim foi, ao chegar na casa da, digamos “minha”, ela convidou: “vamos entrar?”
Cacilda... eu obviamente não estava mais pensando no jogo ao qual eu teria que comparecer algumas horas depois. Entramos.
Eu ainda estava achando aquela noite “boa demais pra ser verdade”. Eu já tinha até recusado beijo. Mas a testosterona estava ali, me mantendo curioso para saber no que aquilo iria dar.
Desculpem, mas é inevitável, tenho que dar alguns detalhes do que se seguia, mesmo que impróprios (mãe, atual namorada, não leiam esse texto).
O clima de amassos, obviamente continuou, a amiga e o rapaz logo sumiram. E eu fui levado para um quarto. Escuroooo. Meus pensamentos ainda se dividiam entre: “como sou sortudo”, “tenho jogo daqui a pouco”, “isso é bom demais pra ser verdade”.
Algumas peças de roupa a menos.
Cai um sutiã...
E meu coração parou.
Ela tinha silicone! Silicone!
Rapaz, veio um filminho da noite na minha cabeça!
E uma certeza: “é travesti! Puta que o pariu, é travesti!”.
Eu só conseguia pensar: “por isso foi tão fácil, por isso! Como eu não percebi, é travesti!”
O ditado: “Mais vale um pássaro na mão do que dois voando” me soou horripilante nessa hora!
Eu não sou homofóbico, nem um pouco, mas estava com muito medo da situação! Até porquê eu sei que “travesti não é bagunça”!
Não sei quanto tempo se passou, para mim foi como se o tempo tivesse parado, entre a queda do sutiã e a da calcinha. Eu não podia olhar, até porquê estava escuro, e eu não queria de jeito nenhum por a mão.
Não, não! Como aquilo poderia estar acontecendo??
Eu não conseguia nem fazer piada lembrando da música das Velhas Virgens: “...se era homem, era um homem lindo...” (até porquê, acho que nem conhecia essa música ainda...).
Até que... não.
Não!
Não tinha passarinho.
Não era travesti! Ou o cirurgião tailandês foi muito bom.
Minha respiração voltou ao normal.

E eu só pensava: “Puta que pariu, tenho jogo daqui a pouco.”

                                                                                                                                                            17/02/2017

Veja:

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

8 wrong ways.


                

Ontem eu entendi o punho cerrado.
Hoje as borboletas censuradas com tarja preta.
Ontem entendi a gravata justa do palhaço.
Hoje a sedução das luzes contrárias na estrada.
Ontem entendi a vertigem naquele lugar.
Hoje o sabor do carvão, enxofre e salitre.
Ontem entendi a eutanásia.
Hoje medi a dimensão da dose final.
Ontem ela sorriu.
Hoje eu esqueci o que havia entendido.





quinta-feira, 7 de julho de 2016

Pontos e vírgulas por sua conta.



Nada vence o rio
Enquanto eu rio do nada
Eu rio nada em mim
Mas com medo cedo
Cendendo me dou
Cedo demais

Ao encontrar com ela casa
Casa e fica
Fica em casa
E no calor sua
Sua rolando com ela
Rola porquê é sua


quinta-feira, 30 de junho de 2016

Profano



Você imagina que sabe quem vou.

Acha que sabe onde sou.

Tenta entender o que diz.

Até se culpa pelo que fiz.



Você não viu o psicopata ao seu lado?

Ou achou até engraçado?

Viu beleza na aberração?

Ou um espelho pra sua razão?



Você carrega uma cruz por um amigo.

Mas ele é um pagão.

Ele não quer ser redimido.

Ele não aguarda perdão.






leve inspiração, ou grande: