
Milhões de anos de bicho comendo bicho, sem calendário, sem relógio, sem humanos, e Darwin para dizer que a seleção natural fez a história onde o mais forte prevalece.
Uma fração de segundo, uma bala estoura um coração e alguém sai da vida para entrar para história.
Um jovem sedutor, a mais bela das mulheres, um corno orgulhoso e um cavalo de pau. E em 10 anos se faz a história que talvez seja balela.
Para os Maias a história se faz, e refaz, e refaz em ciclos de 5.125 anos. Lembre-se disso se você puder ver a história se refazendo em 2012.
De dois em dois minutos câmaras de gás cianídrico faziam o holocausto. Corpos nus, carecas e magricelas despejados em valas horríveis manchavam a história da humanidade.
Cento e dois minutos, e as torres não existem mais, limites e empecilhos também não, e no Iraque as armas químicas também não.
Quinhentos e nove anos para se fazer a história de um país. Ou não.
Poucos segundos e a rosa de Hiroshima exala seu perfume sobre 140 mil pessoas. Um certo físico alemão ganhador de Prêmio Nobel, chora por ter tornado isso possível. Mas quando sorri e mostra sua língua, nos ensina que o tempo é relativo.
Três reis, trinta e três anos, uma pesada cruz e você conhece a minha história.E ela está incrustada em todo seu ser. Mesmo que você diga que não.
Em quanto tempo a história se faz?
Só o tempo suficiente.
Fabiano Rosa
11/09/09
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