Alguém aí já levou bronca por gostar muito de ler? Pois é... eu já... e muitas!! E essa semana fiquei sabendo de mais uma, que eu não me lembrava.
Quando eu tinha meus nove anos, tinha uma incumbência diária, era a de levar almoço para meu avô, na barbearia dele, lá no centro de Campo Grande. E como era legal fazer isso! Todo dia, para a ida e para volta, eu ganhava uma graninha para a passagem, cem cruzeiros (ou cruzados, sei lá!), mas como eu era muito magricela e pequeno, passava por baixo da catraca do cobrador e “economizava” o dinheiro, aí já viu né? Meu destino era uma banca/sebo, chamada “Banca do Odeon”, (minha tia me disse essa semana que a banca ainda existe!), em frente às Lojas Americanas.
Pois é, por causa desse costume, volta e meia eu aprontava umas “presepadas”. Como o dia em que eu esqueci a chave dentro da banca, e tivemos que arrombar a porta de casa para poder entrar (essa minha mamãe adorou!), ou a que eu fiquei sabendo essa semana, minha tia disse que um dia eu esqueci a marmita do meu avô dentro da banca, e a banca fechou... essa também deve ter dado rolo.
Fora todas as vezes que eu quase fui atropelado andando e lendo gibi ao mesmo tempo, ou quando passava do ponto certo de descer do busão porque estava lendo e tinha que dar toda a volta, e quando chegava em casa tava todo mundo naquela preocupação.
Mas apesar de todas as loucuras, acho que o vício por leitura me trouxe muito mais coisas boas do que ruins, com toda a certeza!
E, sinceramente, espero um dia poder gritar com meus filhos:
- Marcinha, já falei que se você for ficar na biblioteca até mais tarde é para avisar!
- Juninho já são três da manhã, larga esse livro, desliga essa luz e vai dormir!
Fabiano Rosa 27/09/09
Quando eu tinha meus nove anos, tinha uma incumbência diária, era a de levar almoço para meu avô, na barbearia dele, lá no centro de Campo Grande. E como era legal fazer isso! Todo dia, para a ida e para volta, eu ganhava uma graninha para a passagem, cem cruzeiros (ou cruzados, sei lá!), mas como eu era muito magricela e pequeno, passava por baixo da catraca do cobrador e “economizava” o dinheiro, aí já viu né? Meu destino era uma banca/sebo, chamada “Banca do Odeon”, (minha tia me disse essa semana que a banca ainda existe!), em frente às Lojas Americanas.
Pois é, por causa desse costume, volta e meia eu aprontava umas “presepadas”. Como o dia em que eu esqueci a chave dentro da banca, e tivemos que arrombar a porta de casa para poder entrar (essa minha mamãe adorou!), ou a que eu fiquei sabendo essa semana, minha tia disse que um dia eu esqueci a marmita do meu avô dentro da banca, e a banca fechou... essa também deve ter dado rolo.
Fora todas as vezes que eu quase fui atropelado andando e lendo gibi ao mesmo tempo, ou quando passava do ponto certo de descer do busão porque estava lendo e tinha que dar toda a volta, e quando chegava em casa tava todo mundo naquela preocupação.
Mas apesar de todas as loucuras, acho que o vício por leitura me trouxe muito mais coisas boas do que ruins, com toda a certeza!
E, sinceramente, espero um dia poder gritar com meus filhos:
- Marcinha, já falei que se você for ficar na biblioteca até mais tarde é para avisar!
- Juninho já são três da manhã, larga esse livro, desliga essa luz e vai dormir!
Fabiano Rosa 27/09/09
hehehe Fiquei imaginando a Marcinha e o juninho... bem filhos do Grumpp mesmo ne! hehehe
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