Vou logo dizendo que esse é um texto
sem pé nem cabeça, se você conseguir entender o que eu quis dizer... bem... se
não conseguir... amém! Até porquê eu também não compreendo como as coisas se
conectam na minha cuca as vezes.
Hoje eu baixei um samba... até coloquei
no meu MP3 player... e tô ouvindo exatamente agora, enquanto escrevo esse
texto. Mas quero começar esse papo “ontem”.
Ontem na aula de inglês, o nosso
professor propôs uma brincadeira no fim da aula, a fim de aprimorarmos
vocabulário e tal, onde o propósito era completar a frase (em inglês): “fui a
Lua e levei...”. Quem começava a brincadeira pensava em uma lógica para os
objetos que poderiam ser levados, e os outros tentariam adivinhar o que seria
esse tema, um exemplo, objetos que normalmente são de metal (Foi o que o
professor pensou para seus objetos e eu acertei após pessoas dizerem, faca,
garfo...chaves... Viva eu!). Como acertei o tema do professor, tive que pensar
em um tema, confesso que não quis facilitar, e mentalizei o tema “personagens”,
um tanto subjetivo... e iniciei dizendo “livro”. Seguiram-se as respostas, e eu
ia dizendo se “podia ou não podia”. A galera disse, revista, cd, dvd, até carro...
e eu segui: “Yes! You can! No! You can’t!”.
Ao final, ninguém acertou o tema, mas
concordaram que ele era lógico. Agora o porquê eu lembrei da brincadeira, e
porquê acho que hoje ela teve a ver com o samba que eu baixei.
A algum tempo eu li o livro “Rua dos
Artistas” do Aldir Blanc, esse livro é uma coletânea de textos do Aldir
publicados no Jornal O Pasquim ao longo dos anos 60 e 70. Os textos mesmo sendo
“cada um por si”, giram em torno de um universo de personagens fixos e se
passam em uma vila carioca, são várias histórias que retratam o cotidiano do
Rio, porém com muito humor e algumas alfinetadas (doídas) na Ditadura, típicas
do O Pasquim. Um livro delicioso de ler.
Aí, hoje eu vi o clipe da Música Meu
Lugar, do Arlindo Cruz... na minha cabeça imagens do livro se misturaram com
imagens do videoclipe e ainda com a letra da música... tudo ficou muito vivo, e
com certeza completamente diferente da percepção que outra pessoa faria tendo
as mesmas informações... porquê? Nossa cabeça é livre! Se deixarmos ela cria e
recria seus personagens, e com um pouquinho de “corda”, fazemos das mídias ao
nosso redor os ingredientes para nossa mente viajar.
Se eu fosse pra Lua, só precisaria
levar... imaginação!! Yes! You can!!

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