terça-feira, 30 de julho de 2013

Personagens!

Vou logo dizendo que esse é um texto sem pé nem cabeça, se você conseguir entender o que eu quis dizer... bem... se não conseguir... amém! Até porquê eu também não compreendo como as coisas se conectam na minha cuca as vezes.
Hoje eu baixei um samba... até coloquei no meu MP3 player... e tô ouvindo exatamente agora, enquanto escrevo esse texto. Mas quero começar esse papo “ontem”.
Ontem na aula de inglês, o nosso professor propôs uma brincadeira no fim da aula, a fim de aprimorarmos vocabulário e tal, onde o propósito era completar a frase (em inglês): “fui a Lua e levei...”. Quem começava a brincadeira pensava em uma lógica para os objetos que poderiam ser levados, e os outros tentariam adivinhar o que seria esse tema, um exemplo, objetos que normalmente são de metal (Foi o que o professor pensou para seus objetos e eu acertei após pessoas dizerem, faca, garfo...chaves... Viva eu!). Como acertei o tema do professor, tive que pensar em um tema, confesso que não quis facilitar, e mentalizei o tema “personagens”, um tanto subjetivo... e iniciei dizendo “livro”. Seguiram-se as respostas, e eu ia dizendo se “podia ou não podia”. A galera disse, revista, cd, dvd, até carro... e eu segui: “Yes! You can! No! You can’t!”.
Ao final, ninguém acertou o tema, mas concordaram que ele era lógico. Agora o porquê eu lembrei da brincadeira, e porquê acho que hoje ela teve a ver com o samba que eu baixei.
A algum tempo eu li o livro “Rua dos Artistas” do Aldir Blanc, esse livro é uma coletânea de textos do Aldir publicados no Jornal O Pasquim ao longo dos anos 60 e 70. Os textos mesmo sendo “cada um por si”, giram em torno de um universo de personagens fixos e se passam em uma vila carioca, são várias histórias que retratam o cotidiano do Rio, porém com muito humor e algumas alfinetadas (doídas) na Ditadura, típicas do O Pasquim. Um livro delicioso de ler.
Aí, hoje eu vi o clipe da Música Meu Lugar, do Arlindo Cruz... na minha cabeça imagens do livro se misturaram com imagens do videoclipe e ainda com a letra da música... tudo ficou muito vivo, e com certeza completamente diferente da percepção que outra pessoa faria tendo as mesmas informações... porquê? Nossa cabeça é livre! Se deixarmos ela cria e recria seus personagens, e com um pouquinho de “corda”, fazemos das mídias ao nosso redor os ingredientes para nossa mente viajar.
Se eu fosse pra Lua, só precisaria levar... imaginação!! Yes! You can!!



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