quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Suspenso


Suspenso...

Sabe aqueles dias em que o corpo está tão cansado que você acha que poderia dormir em pé, mas que quando você deita, não dorme? Pois bem, é nessa fase que eu ando... corpo exausto, mas a cabeça extremamente inquieta.

Nessas horas eu quase acho possível a tal da “teoria das supercordas” ou dos mundos paralelos , ou das crenças de que existam outras realidades por aí, segundas, terceiras, quartas, sei lá quantas dimensões. Onde uma decisão abre uma passagem para outro mundo, uma portinha, tipo “Caverna do Dragão”, ou “ Matrix”.

O problema é o sentimento de estar suspenso entre esses mundos, ou não fazer parte de nenhum deles. Ás vezes, ter a plena certeza de qual deles você quer ficar, mas logo a frente você vê que não é tão fácil, não é sua a escolha, é dele,do mundo, não é só escolher a pílula azul ou vermelha.

E na porta de saída desse um mundo, para entrar em outro, tem um “porteiro”,como a esfinge, que te cobra a resposta certa, e para que tudo fique bem, você percebe que só precisa dizer as palavras certas para a esfinge, da melhor maneira possível, mas as palavras que você tem certeza que são as corretas, não convencem , sequer agradam.

E você continua flutuando, acreditando que está fazendo tudo certo, tentando fazer tudo certo, para que enfim ache o mundo certo. Ou que a esfinge te detone de vez.

26/08/2010 (é velho, kkkk)

2 comentários:

  1. E tem dias assim que a gente se sente suspensoo, não tem jeito isso muitas vezes acontece no decorrer de nossas vidas. acredito eu que o tempo nos as respostas, e então conseguimos decidir em que dimensão devemos ficar. Pleo menos até quando a suspensão não aparece novamente né..:P

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  2. Discordo da Luh: eu acho que o tempo não cura nada, só traz novos problemas ou alívios que nos faz esquecer dessas broncas, mas elas estão ai, e não vão sair... Mas esse estar suspenso, parirar entre sua fantasia e a realidade que você nem sabe como vai terminar, mas que parece depender tanto de você, tão opressora e suforcante, mas tão sagaz e cheia de coisas boas é... ao menos... sufocante... Mas este, meus amigos, é o dilema da condição humana, contemplar mais do que pode fazer, e ainda assim não ver ou entender o suficiente pra fazer com que as coisas melhorem de fato.. Humano, demasiado humano.

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