quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Quem? Nós descriminalizar?



A priori, uma breve explanação. Escrevo esse texto sem uma grande pretensão (a não ser o de despertar seu desejo de comentar), e por isso, sem os embasamentos históricos e teóricos cabíveis, até porque esse blog não se atém a essas formalidades, e sim  baseado (não é trocadilho) no conhecimento que é de senso comum, e, é lógico, na minha sincera opinião.
Não é novidade que os jovens têm por característica o desejo, ou a inclinação a revolta, a mudança, a revolução. Talvez pela confusão de hormônios, choque de gerações, transições entre fases do desenvolvimento, ou pura vontade de encher o saco. Dito isso, percebe-se claramente que ao longo do tempo, e de acordo com o contexto, os jovens quase sempre voltaram essa sua energia para assuntos relevantes a sua realidade, como exemplo cito o movimento hippie nos E.U.A., que tinha como foco a Guerra no Vietnã, a qual era um “moedor de carne jovem” (quase literalmente). Ou os movimentos estudantis durante a Ditadura Militar no Brasil, que afetavam diretamente a liberdade dos jovens de várias formas.
Mas e hoje? O jovem se revolta contra o quê? (Fora as modinhas do Facebook, é claro, que é uma por semana...)
Tantas voltas para chegar a esse ponto, mas agora posso começar a desenvolver meu raciocínio sobre a real motivação desse texto.
Porque certas drogas não são legalizadas no Brasil?
Fora os “N” motivos que poderíamos listar aqui, econômicos, sociais e por aí vai... um que na minha opinião fica nas entrelinhas, é a questão do controle e manipulação da revolta juvenil.
As drogas estão ao alcance de qualquer jovem, cigarro, álcool, música sertaneja, etc... isso é fato, porém, existem aquelas que também estão ao alcance, mas que ainda estão sob o subjugo moral ou criminal, maconha, cocaína, música sertaneja, etc...
E existe algo que mais chame a atenção do jovem do que o “proibido”? (Será que legalmente, elas seriam tão atrativas? Sedutoras? Também é algo a se pensar.)
Em resumo, acredito que o Estado, ou sei lá quem, tem total consciência que enquanto o jovem tiver algo do seu interesse imediato com o qual se preocupar/revoltar, ele estará controlado, ou seja, deixa o jovem entretido em brigar pelo seu “direito” de usar o que quiser, quando quiser, onde quiser, e com a idade que tiver, enquanto isso assuntos mais sérios e urgentes ficam em segundo plano, passeatas em prol da legalização de algumas drogas reúnem mais pessoas do que passeatas contra barbaridades da política por aí. E melhor ainda, isso vai tomar toda a juventude dele, que é o período onde ele tem mais força para revolta, quando ele “crescer”, o entusiasmo da juventude para fazer algo realmente relevante já vai ter passado, e ele vai ser um adulto mansinho, até porque já vai ter “torrado” muito dos seus neurônios.
Você não concorda? É só olhar onde estão os estudantes engajados dos anos 60 e os hippies dos anos 70, que tinham muito mais motivos para revolta... eles podem ter conseguido muitas coisas, mas hoje são os pais de família, de direita (seja ela qual for), que pegam no pé dos filhos que querem ser “do contra”.
Acredito que consegui demonstrar minha ideia, até demorei para entrar nessa discussão, e na verdade nem ligo para o que cada um faz ou usa, até paçoca se usada imbecilmente deve fazer mal (sei que gosto do meu corpo funcionando perfeitamente, principalmente meus neurônios, e é isso que define minha relação ou não com as drogas). 
Já dizia Gabriel, o Pensador: “A droga é só mais uma ferramenta do sistema, que te envenena e te condena...”.


Um comentário:

  1. revolucionario criado a leite com papinha de bolacha que fica puta no twiter!!!!

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