Quando eu passei por você, roto, com meus
farrapos sujos, sandália de dedos, apetrechos de lida, feridas e cicatrizes,
meu estado te nauseou, e você não me viu.
Quando eu passei por você, em meu cavalo
branco de trote bem compassado, pomposo, com minha armadura de reluzente cor de
chumbo, meu brilho te fascinou, e você não me viu.
Você nega e cega para o que te desagrada.
Você inveja e se prostitui para o que
deseja.
Mas você não me vê.
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