A tal da mudança é complicada (eu ia dizer f***, mas esse é um blog de família), coisas estragadas, extraviadas, a comprar... e muita, muita coisa a resolver.
Carregar o ninho para outra árvore realmente não é fácil.
Por conta desses impecilhos, ontem pude observar como é fantástica a nossa “rede de prestação de serviços”, explico...
Dei um jeito de resolver ao mesmo tempo meus últimos três problemas no novo apartamento, e reduzir as fugidas do meu trabalho, os problemas: tomadas sem energia, armário e mesa desmontados e uma porta de vidro que deixava entrar muita claridade (isso é um problema quando se é meio morcegão como eu).
O apartamento, por algumas horas ficou parecendo um canteiro de obras, um montador de móveis, que a cada vinte minutos atendia o celular e dizia: “tô acabando, já vou...”, dois eletricistas, cujo o diálogo era: “... ligou Rubão?” “...não...” “ligou Rubão?” “sim...” e por aí vai... e um rapaz com (pasmem!) sua mãe, instalando insulfilm, dos quais se ouvia: “segura mãe!” “tô segurando filho!”.
Recentemente eu li algo sobre isso, acho que nas minhas apostilas de estágio, no fato de que essas relações profissionais são baseadas somente na confiança que você tem no trabalho de outra pessoa, e não necessariamente na pessoa, o exemplo do texto era “você confia que pode entrar em um prédio, mesmo sem conhecer o arquiteto ou o construtor”, ou coisa do tipo.
Guardadas as devidas proporções, foi isso que eu vi ontem. Eu contratei o serviço, eles vieram, desempenharam suas funções, eu paguei, eles foram embora, nothing else. Cada um na sua função, cada um do seu jeito, cada um no seu quadrado.
Rápido, prático e quase indolor (só doeu meu bolso).

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