Era uma vez
um monstro. Sobre esse monstro, pairava uma maldição, devia alimentar-se de
sentimentos, o de belas moças, pois os seus haviam sido aprisionados,
porém, a cada moça que roubava um sentimento, sangrava-lhe o coração.
Para capturar as inocentes moças, ele se
disfarçava de príncipe. Para satisfazer sua fome, era cordial, carinhoso,
educado.
E o monstro, seguia sua infeliz sina, o
que o alimentava também o feria. Mas, como qualquer ser, ele queria viver, e
continuava fazendo carinhos, contando piadas, levando flores, e sentindo cada
vez mais dor ao ver as lágrimas das pobres moças, ao descobrir que ele não
passava de um monstro, que por não ter sentimentos próprios, alimentava-se dos
alheios.
Mas um dia ele percebeu que não morreria
de fome, e deixou de encantar as moças, deixou de tratá-las como faria um
príncipe.
A maldição se quebrou, e ele virou apenas
humano, mas mesmo assim as moças choraram, pois perceberam que não gostavam do
príncipe, sentiam falta é do monstro.
Acho que falta, um pouco mais de sensibilidade, de príncipes e monstros todo mundo tem um pouco, mas quando lidamos com outras pessoas, devemos valorizar e respeitar seus sentimentos, jamais assustarmos com o nosso lado monstro, o correto é alertar antes de atacar. Desculpa... senti a necessidade de dar minha opinião sobre o post. Rose
ResponderExcluirÉ justamente essa a intenção Rose! Opiniões!
ExcluirA metáfora do texto é exatamente essa, mesmo monstros precisamos de sentimentos para nos completar, erramos querendo acertar, e acertamos as vezes para suprir o ego. E do outro lado há o outro, que também se fere, mas que as vezes dá mais importância ao lado monstro do que o lado príncipe de cada um. No fim tudo muito humano.
No fundo ser humano é ser também um pouco da monstruosidade do mundo. Essa fome não é apenas de "sentimentos", e não se manifesta apenas apenas "tratando bem as moças". E não se sacia, apesar de não matar... ser humano é ser monstro também.
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